Sinopse: Enquanto Max acreditar em mim, eu existo. Posso precisar da imaginação do Max para existir, mas tenho os meus pensamentos, as minhas ideias e a minha vida, tudo isso separado dele.”“Max não gosta de gente da mesma forma que as outras crianças gostam. Ele gosta das pessoas, mas bem de longe. Quanto mais afastado alguém ficar de Max, mais ele vai gostar dessa pessoa.”“Nós dois não gostamos da Sra. Patterson, mas ultimamente ela e Max estão estranhamente próximos. Isso não é normal, muito menos para alguém como o meu amigo. Ele corre perigo, tenho certeza...” Uma história apaixonante e dramática sobre amor, lealdade e sobre o poder da imaginação. Perfeita para qualquer um que já tenha tido um grande amigo – real ou não...
Sabe quando você escolhe um livro com a intenção de ter apenas uma distração, mas que logo no início você começa a perceber que a história vai te envolver muito mais do que o esperado? Eu passei por isso ao ler este livro. Ainda não sei como pude esperar algo tão pequeno de um livro tão bom.
Não entendo por que todos pensam que Max é um menino complicado. Ele só não gosta de gente da mesma forma que as outras crianças gostam. Ele gosta das pessoas, porém de uma maneira diferente. Ele gosta de gente, mas bem longe. Quanto mais afastado alguém ficar de Max, mais ele vai gostar dessa pessoa.
Max é uma criança um pouco diferente dos demais. Ao contrário dos outros meninos de sua idade, ele prefere viver em seu próprio "mundo". Não gosta de interagir com os outros, possui suas manias que não podem ser mudadas e não suporta que o toquem. Porém ele tem algo em comum com bom parte das crianças, um amigo imaginário.
Estou ligado ao Max da mesma maneira que um astronauta está unido à sua espaçonave por cabos. Se a espaçonave explodir e o astronauta morrer, isso não significa que ele era imaginário. Apenas que seu suporte vital foi cortado.
Nunca tive amigos imaginários, acho que nunca precisei deste tipo de refúgio e acredito que por isso acabei me apegando tanto ao Budo, um amigo imaginário "vivo" há muito mais tempo que a grande maioria.
O livro é todo narrado pelo ponto de vista do amigo imaginário e isto me deixou fascinada. O autor conseguiu desenvolver uma narrativa que me envolveu, além de ter criado personagens interessantes e cativantes. Eu me vi em diversos momentos querendo dizer pro Budo o que deveria ser feito, como ele poderia resolver alguns problemas e assim ajudar Max, mas o autor foi tão brilhante que ele desenvolveu a história de uma forma tão sensível e inteligente, que fiquei feliz com o desenrolar dos fatos.
A história me deixou feliz, triste, surpresa, angustiada e querendo sair por aí para ajudar o Max. Não sei como descrever tudo o que passei enquanto lia cada capítulo novo. O final do livro me deixou sem fôlego, jamais imaginaria que aquele menininho poderia evoluir tanto, muito menos que o seu amigo imaginário faria sacrifícios tão grandes pensando no bem estar do garoto.